quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Nota de imprensa: Exposição de Colecionismo "Paz às Guerras" em São Brás de Alportel

 


Os Amigos da Filatelia irão novamente associar o colecionismo a um tema da atualidade, nomeadamente, “a guerra” recordando datas como os 110 anos do início da 1.ª guerra mundial, os 80 anos do "dia D".

Tendo por base o dia 1 de janeiro (Dia Mundial da Paz) e 6 de janeiro («Dia de Reis», no qual se comemora a visita dos reis magos, para adorar a “Epifania do Senhor”. Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade) e com os diferentes conflitos bélicos os Amigos da Filatelia dão assim o seu contributo na sensibilização para a PAZ.

Porque colecionar é conhecer o passado e consciencializar para o futuro impõe-se uma visita à nossa exposição que se realizará na Galeria Municipal  de São Brás de Alportel de 06 a 27 janeiro de 2024.

Paralelamente poderá visitar a tradicional exposição online de colecionismo que é feita no âmbito do projeto "Museu de Filatelia Sérgio G. Pedro" e que visa a publicitar algumas das coleções que foram sendo criadas no último ano.


 

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Vila Real de Santo António - 100 anos do Farol (noticiário filatélico n.º 32/2023)

 

Os CTT – Correios de Portugal lançaram um Inteiro Postal da República (IP) para assinalar o centenário do farol de Vila Real de Santo António. Com design de Carla Caraça Ramos, o IP entrou em circulação com uma tiragem de 3 000 exemplares e com uma taxa paga correspondente a N20g.

“O farol de Vila Real de Santo António é hoje um dos seus mais relevantes monumentos e oferece uma vista deslumbrante sobre a serra e sobre o mar, alcançando o Rio Guadiana, a Mata Nacional das Dunas Litorais, a Baía de Monte Gordo e o litoral da Andaluzia”, destaca o site da CM de Vila Real de Santo António. A estrutura “representa um marco na costa leste do Algarve, servindo ainda hoje como um ponto de referência à navegação de embarcações em águas portuguesas e espanholas com a sua torre de 46 metros e um alcance de 48 km”, acrescenta.

Para se associar a esta efeméride a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntário de Vila Real de Santo António através da sua Associação de Colecionismo solicitou junto dos CTT um carimbo comemorativo para assinalar a data.

Duplicados de coleção em venda em DelcampeSPedro




Inteiros Postais de Portugal: Centenário do Farol de Vila Real de Santo António (noticiário filatélico n.º 26/2023)

Inteiros Postais de Portugal: Centenário do Farol de Vila Real de Santo António ...:   Os CTT – Correios de Portugal lançaram um Inteiro Postal da República (IP) para assinalar o centenário do farol de Vila Real de Santo António


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sábado, 4 de novembro de 2023

Postal Máximo Património Imaterial do Algarve - Charolas de Bordeira em Aljezur

 No passado dia 7 setembro de 2023 no âmbito das comemorações do dia da Cidade de Faro o Município em parceria com os CTT Correios de Portugal colocou em circulação um booklet de selos personalizados alusivos às festas no concelho, nomeadamente, a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, a Festa da Pinha, a Procissão  do Senhor Morto e por fim as Charolas de Bordeira destacando assim o património imaterial do Município de Faro.

No entanto as Charolas são uma realidade em todo o Algarve pelo que o tema constante no selo personalizado caracteriza um património imaterial em todo o Algarve.

No postal em podemos em baixo editado pela Edifotopostal podemos apreciar um peça filatélica que associa o selo personalizado sobre as charolas de Bordeira (Faro) às Charolas que existem em Bordeira (Aljezur) no início do ano.



Postais Máximos Faro Património Imaterial




Os postais máximos aqui apresentados são uma edição da Edifotopostal e tem como selos que pertencem a uma booklet composta por quatro selos – as Charolas (Bordadeira), a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes (ilha da Culatra)Procissão do Senhor Morto (Faro) e Festa da Pinha (Estoi), todos à taxa de N20g para Correio Normal Nacional.

Diz a UNESCO que o Património Cultural Imaterial é tradicional, contemporâneo e vivo, envolvendo grupos presentes nas comunidades que, de geração em geração, transmitem memórias, gestos, ações promotoras de sentido de identidade e de ligação entre o passado e o presente. É algo de valor, preservado como um bem maior. Isso acontece no concelho de Faro com algumas Festas que, em várias localidades, são sinónimo do amor das gentes à sua terra, às suas memórias e aos seus antepassados. E as festas que aqui ilustramos são bem o símbolo deste concelho e da sua riqueza cultural.



Um lugar para o Colecionismo: CTT lançam Booklet de selos personalizado em homen...

Um lugar para o Colecionismo: CTT lançam Booklet de selos personalizado em homen...: Os CTT – Correios de Portugal lançaram uma coleção de selos personalizados em homenagem ao Património Cultural Imaterial de Faro.









domingo, 29 de outubro de 2023

Um lugar para o Colecionismo: Maximafilia no Algarve - Loulé

Um lugar para o Colecionismo: Maximafilia no Algarve - Loulé:  

Religiões

Com uma posição geográfica de transição entre grandes regiões e identidades humanas, o território que hoje é o Algarve sempre foi um local de passagem, de encontro de gentes e de povos (tendo no Séc. XX tido um impulso adicional devido ao turismo). Ao longo dos séculos, esta natureza tem permitido que, num pequeno território, coexistam diversidades imensas.

A emissão Portugal e as Religiões destacaram entre outras religiões o Budismo e o Cristianismo Católico escolhendo o Monumento Stupa Alto situado no Cerro do Malhão para destacando assim a presença da religião budista em Portugal.

 Contudo, quando se trata deste assunto temos de abordar os diferentes exemplares arquitetónicos da religião católica que se encontra em Loulé, nomeadamente, a igreja paroquial de Nossa Senhora da Assunção, na bonita aldeia de Alte, foi reconstruída no início do século XVI segundo o estilo manuelino (remonta ao séc. XIII). Sinal dessa campanha de obras é o interessante portal da fachada principal e a cobertura abobadada da capela-mor.



segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Empreita de Palma e palmeira-anã em selo postal da emissão filatélica Etnobotânica

 


A empreita de palma consiste no entrançar de “tiras ripadas” da folha da palmeira-anã, em longas “fitas”, e é um dos elementos mais enraizados na cultura material algarvia. Era utilizada na realização de artefactos do quotidiano rural, no acondicionamento e transporte de bens e alimentos, em objetos para uso doméstico, nos trabalhos agrícolas, na pesca e em alguns objetos de uso pessoal.

Foi uma atividade económica relevante no Algarve, desde o século XVI e até meados do século XX, como está demonstrado em diferentes registos históricos e pautas alfandegárias, que testemunham a importância desta atividade enquanto produto de exportação. Mas também como produção em série orientada para o turismo e para o embalamento e transporte de mercadoria alimentar para exportação, como os figos secos. «Nos diversos discursos sobre a região — memórias, descrições, corografias, monografias — do séc. XVI em diante são recorrentes referências àquela que no Algarve quinhentista era já uma indústria próspera.» (OLIVEIRA, 2013).

A matéria-prima (as folhas da palmeira-anã) é abundante e espontânea na região e por isso a produção de empreita de palma prospera. Inicialmente como complemento ao trabalho agrícola, juntamente com a produção da empreita de esparto, usada para os artefactos mais grosseiros, destinados a usos mais exigentes como o trabalho nas salinas ou o transporte de cargas pesadas no trabalho agrícola. A empreita de palma era produzida maioritariamente por mulheres, a par das lides domésticas, com maior incidência no inverno. O termo “empreita” ficou ligado a esta arte por ter sido, em tempos, paga em função da quantidade produzida por dia – pago à “empreitada” (BRANCO; SIMÃO, 1997)

prática numa escala doméstica foi gradualmente profissionalizando-se e, no início do século XX, apareceram espaços de produção e comercialização exclusivamente dedicados à empreita de palma. Um dos exemplos mais conhecidos é a Casa da Empreita, em Estômbar, fundada em 1916 por Margarida Vasconcelos  (SANCHO 2011). A iniciativa torna-se relevante em produção e inovação, apresentando continuamente modelos novos e chega a receber um prémio internacional em 1926. Outro é Loulé, onde a empreita era necessária para embalar os frutos secos para exportação e onde apareceram, na segunda metade do século, os primeiros armazenistas de revenda de artigos artesanais.

 modo de produção dominante pouco foi alterado ao longo dos anos. No início do processo, as folhas de palma são secas ao ar e depois ripadas pelas nervuras, resultando em “tiras” que variam de largura, em função do tipo de trabalho que se pretende. A “empreita” consiste na produção de longas “fitas” feitas a partir das tiras de folha entrançadas, de diversas larguras. Cada fita é arrumada em rolo à medida que é produzida, atingindo vários metros de comprimento. Tradicionalmente, as fitas são cosidas com “baracinha” ou “tamissa”, ou com tiras de palma, para dar a forma do objeto pretendido, criando um tecido contínuo com uma trama diagonal (BRANCO; SIMÃO, 1997).

Texto retirado de: https://programasaberfazer.gov.pt/arte/empreita-de-palma 


Postais Máximos Pescado do Algarve e os festivais do mediterrâneo

 


Festivais do Mediterrâneo

Nos festivais mediterrâneos o peixe e o marisco são uma constante. Poucos países terão um domínio na secagem de peixe ao sol como nós, curamos quase tudo o que sai do mar. O peixe seco ao sol faz parte da história e faz as delícias de muitos visitantes. Vende-se por todo o lado, mas é ilegal.

Apesar de atualmente o sector da pesca já não ter a expressão como tinha no passado é ele que está na base de muito do sucesso turístico dos diferentes festivais gastronómicos que se realizam no Algarve

 

Arjamolho e Tarte Algarvia em selos postais

 


Festivais do Mediterrânicos

Na emissão de selos festivais mediterrânicos uma das especialidades selecionadas foi o arjamolho.

O arjamolho nasce da semelhança com o gazpacho andaluz, de herança remota nos tempos do Império Romano. Legumes frescos de verão como o tomate e o pimento são servidos em cubinhos crus, ou por vezes triturados, num caldo de água gelada temperada com alho, vinagre, azeite e orégãos, resultando numa sopa leve e refres- cante, que pode ser acompanhada por pequenos peixes fritos, comprados pela manhã nos diversos mercados locais existentes no Algarve.

A outra especialidade é mais recente no receituário local e abraça produtos emblemáticos da região na mesma receita: a tarte algarvia. Figos secos, amêndoas, farinha de alfarroba e doce de gila, são embaixadores naturais dos sabores algarvios, exemplificando uma forma de produzir ligada aos saberes antigos e antropológicos, com doçura natural e também uma relação mediterrânica.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Postais Máximos - Agricultura

 


Amêndoa, azeitona e figo: algumas das produções que caíram no Algarve. Pelo contrário, citrinos, alfarroba, frutos vermelhos e abacates vão crescendo. Mas os obstáculos que a agricultura enfrenta na região permanecem — desde a dependência das importações, à falta de água e desinteresse dos jovens pela atividade.

O cultivo do marmeleiro em Portugal não é dos mais expressivos, mas vem aumentando. O marmeleiro surge muitas vezes espontaneamente nas bermas dos caminhos ou em terrenos agrícolas abandonados e é aí que é feita a colheita das frutas. A manutenção do marmeleiro é simples porque a planta não requer muitos cuidados, bastante resistente a pragas e às secas.

 

 

Postal Máximo Religiões (Loulé)

 




domingo, 10 de setembro de 2023

Postais Máximos Gastronomia Tradicional do Mediterrâneo (Arroz Doce à Estoiense)

 

Gastronomia do Mediterrâneo (Arroz Doce à Estoiense)

Sofrendo a influência de várias culturas e civilizações, importa realçar que, apesar da sua grande diversidade, na Cozinha Algarvia existe uma matriz comum, um traço característico – aquilo a que comummente se designa por Dieta Mediterrânica. De confeção simples, mas de grande criatividade o arroz doce é uma das sobremesas que se destaca.

Os cereais pouco refinados, os quais se destacam o trigo e o arroz, em conjunto com a batata e com as leguminosas representam as principais fontes alimentares. O arroz doce à Estoiense apresenta como característica que para adoçar o arroz utiliza-se mel e que por ter água na sua composição é menos calórico do que igual quantidade de açúcar.

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Postais Máximos Festivais do Mediterrâneo (Tavira e Cabanas de Tavira)

 


IX Feira da Dieta Mediterrânica

O programa de 2023 reflete o trabalho de parceria alargada que tem vindo a ser desenvolvido, desde a primeira edição, e que inclui feira institucional com presença de outros países, instituições nacionais, regionais e locais, de diversos patrimónios culturais imateriais classificados pela UNESCO, expositores de artesanato e produtos tradicionais, mostras botânicas e de sementes, restauração, demonstrações gastronómicas, provas e petiscos, música portuguesa e mediterrânica com concertos ao vivo da Argélia, França, Espanha, Marrocos e Itália.

Contudo, no Concelho de Tavira realiza-se ainda outra festa no final de Agosto que conforme a Feira da Dieta Mediterrânea associa o património musical e cultural à gastronomia local, nomeadamente a “Festa dos Pescadores que no ano de 2023 realizou-se de 18 a 20 de Agosto nas Cabanas de Tavira.

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Postais Máximos Festivais do Mediterrâneo - Santa Luzia

 


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