sexta-feira, 29 de março de 2013

Mais um selo sobre o Algarve (Farinheira de Monchique)

Caros leitores,

aqui vos deixamos a imagem de mais um selo emitido pelos CTT no qual paralelamente à temática principal temos a temática Algarve. Trata-se, pois, da série de selos Sabores do Ar e do Fogo que foi colocada em circulação no dia 15 de Março no qual foi inserido um selo alusivo à Farinheira de Monchique ou morcela de farinha que tem as seguintes características:
Origem: porcos de raça alentejana ou outros;
Forma: cilíndrica e recta com comprimento máximo de 30 centímetros, é um ensacado em pano de lençol branco, sendo cosido com linha de algodão;
Ingredientes: farinha de milho, sangue, carnes magras, gorduras, sal, alho, pimenta, cominhos, cravinho, louro e canela;
Ao corte: cor escura não homogénea, com algumas manchas esbranquiçadas das gorduras;
À prova: sabor muito agradável, rico de especiarias mas suave, salientando-se a canela; textura macia;
Área de transformação: todo o concelho de Monchique.



quarta-feira, 27 de março de 2013

Falcoaria - Emissão de selos

Caros leitores,


No passado dia 23 de Março, foi colocada em circulação uma série de selos dedicada à falcoaria. Aqui vos trazemos as imagens desta série de selos e respetivas especificações técnicas.

Segundo Carlos Crespo "O mais antigo testemunho desta prática é um baixo-relevo encontrado nas ruínas de Khorsabad, na antiga Mesopotâmia, datado do ano 1400 A.C. Do seu berço asiático inicial, a falcoaria expandiu-se para Oriente com as invasões mongólicas e foi introduzida na China, de onde chegam as primeiras notícias escritas sobre a sua prática no século VII antes da era cristã.
Na Península Ibérica, esta modalidade de caça praticou-se desde o século V, tendo sido introduzida pelos Suevos e Visigodos e mais tarde aperfeiçoada com o advento das Cruzadas e com o contacto com os povos árabes. Durante a Idade Média, a falcoaria conheceu a sua «Idade de Ouro», transformando-se na distração favorita dos senhores medievais e num privilégio da nobreza. As cortes europeias tinham ao seu serviço falcoeiros profissionais que treinavam e cuidavam destas aves de luxo. Os mais requintados segredos desta arte mantinham-se por tradição oral e eram transmitidos de geração em geração. A necessidade de sistematizar todos os conhecimentos relativos a esta disciplina de caça levou os reis a encarregar os seus falcoeiros da redação de diversos tratados de falcoaria, hoje considerados um género literário medieval, os quais guardam os mais preciosos e genuínos aspetos desta arte.
Em Portugal, a falcoaria floresceu desde a primeira dinastia, sendo considerada a mais nobre de entre todas as modalidades de caça. Em 1568, D. Sebastião criou um regimento próprio para o ofício de Falcoeiro-Mor, ou Caçador-Mor, cargo que superintendia o funcionamento da falcoaria da casa real. Nas primeiras décadas do século XVIII, a falcoaria de estado vive em Portugal um período de grande fausto e sumptuosidade, rivalizando com o que de melhor havia na Europa da época. As técnicas de adestramento das aves e a execução dos lances são levados ao mais alto nível durante os reinados de D. José e D. Maria. O advento da Revolução Francesa e a nova ordem estabelecida deixariam pouco espaço de manobra para a subsistência da falcoaria, a qual recordava demasiado a Monarquia e os valores de tempos passados. Os ventos da República, a mudança dos gostos e dos hábitos, a vulgarização da caça com armas de fogo, bem como o advento da I Guerra Mundial, acabaram por fazer cair no esquecimento esta modalidade de caça, levando ao seu rápido declínio em toda a Europa. Hoje em dia assiste-se a um crescente interesse pela falcoaria, atualmente considerada uma modalidade de caça extraordinária e «ecológica». A falcoaria moderna está dotada de sólidas bases técnicas e conhecimentos científicos. São atribuídos aos falcoeiros os progressos verificados nas últimas décadas relativamente ao conhecimento das aves de rapina e sua conservação. As espécies utilizadas neste desporto são reproduzidas em cativeiro para esta finalidade e a sua detenção e comércio está regulamentada por disposições nacionais e convenções internacionais. Em Portugal, os praticantes da modalidade estão representados pela Associação Portuguesa de Falcoaria. A nível supranacional, a I.A.F. (International Association for Falconry and Conservation of Birds of Prey) reúne mais de cinco dezenas de associações nacionais de diferentes países do mundo. Em 2010, a UNESCO reconheceu a riqueza do legado histórico e artístico da falcoaria, procedendo ao registo da atividade na lista do Património Imaterial da Humanidade."


Dados Técnicos:

Emissão: 2013 / 03 / 23
Carimbos de 1.º dia: 






Selos:
N20g. – 155 000
 

A20g. – 110 000












E20g. – 145 000
 

I20g. – 115 000













Bloco: Com um selo €1,50 – 54 500
















Design - Francisco Galamba

Créditos
Selos
N20g Falcão-peregrino/Falco peregrinus, foto FG; em voo, foto Alamy/Fotobanco; Caparão, foto FG;
A20g Açor/Accipiter gentilis, foto FG; em voo, foto Alamy/Fotobanco; Bornal;
E20g Gavião/Accipiter nisus, foto FG; em voo, foto Alamy/Fotobanco; Rol;
I20g Águia-real/Aquila chrysaetos,foto Bruno Alves; em voo Alamy/Fotobanco; Luva de falcoaria.

Bloco
Casa Real, liv. 7599, Arquivo Nacional – Torre do Tombo
Falcão (ilustração), foto Larry Duke-
-Illustration Works/VMI/Corbis
Selo - Falcoaria Real de Salvaterra de Magos

Sobrescrito de 1.º dia - Banco, foto FG.

Bilhetes - Postais
Falcão-peregrino/Falco peregrinus, foto Alamy/Fotobanco;
Açor/Accipiter gentilis, foto Alamy/Fotobanco;
Gavião/Accipiter nisus, foto Alamy/Fotobanco;
Águia-real/Aquila chrysaetos, foto Alamy/Fotobanco;

Capa da Pagela: Caparão, foto FG

Papel: FSC 110 g/m2

Formato
Selos: 30,6 x 40 mm
Bloco: 125 x 95 mm

Picotagem: Cruz de Cristo 13x13

Impressão – offset

Impressor: INCM (Imprensa Nacional Casa da Moeda)

Folhas: Com 50 exemplares

Bilhetes Postais: 0,45€ cada

Sobrescritos de 1.º dia
C5 – €0,75 (com bloco 2,60€)











C6 - €0,56 (com selos 3,36€)
 

Pagela €0,70 (com material filatélico 5,34€)

terça-feira, 26 de março de 2013

Carimbo comemorativo Forum Turismo

Caros leitores,

de acordo com informação recebida no próximo dia 18 de Abril haverá um carimbo comemorativo alusivo ao Turismo aquando da realização do Fórum Turismo que se realizará na Escola Hoteleira de Faro.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Agremiações filatélicas Algarvias unem esforços

Caros leitores,

Em Maio de 2010, aquando os agrupamentos filatélicos do Algarve se juntaram em Vila Real de Santo António em reunião informal, surgiu a ideia dos clubes publicarem uma revista que espelhasse a actual filatelia no Algarve, ao mesmo tempo que revivia outros acontecimentos de outros tempos. Foi também aí que surgiu a ideia das Algarpex, sendo que nesse mesmo ano foi lançada a 1.ª ALGARPEX organizada pela Associação de Filatélica Alentejo - Algarve em Alvor.
Em nova reunião, em 2012, agora em São Brás de Alportel, quando se delineou a programação filatélica para o Algarve e para o ano seguinte um dos pontos em assunto seria a revista.
Finalmente em 17 de Março de 2013 em reunião unicamente convocada para discutir a revista, limaram-se todas as arestas que ainda restavam. Vai então nascer O Mensageiro Filatélico do Algarve, em formato de newsletter, dando assim continuidade a uma outra revista que no passado pairou no sul de Portugal.

domingo, 10 de março de 2013

Escola Secundária Filipa de Vilhena recebe Exposição de Literatura e Maximafilia

Caros leitores,

abrirá amanhã (dia 11 de Março) ao público na Escola Secundária Filipa de Vilhena a exposição individual de Américo Rebelo de literatura e maximafilia intitulada: "O mundo das aves marinhas visto através da maximafilia e da literatura".
Desde já desejamos o maior sucesso à exposição supra referida.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher

Caros leitores,

informamos que no âmbito das comemorações do Dia da Mulher, estará patente até ao dia 15 de Março de 2013, na Escola Secundária Filipa de Vilhena (na Biblioteca Escolar) a exposição filatélica individual de Américo Rebelo, intitulada "As Mulheres da República vistas através da Filatelia"

terça-feira, 5 de março de 2013

Núcleo Juvenil de Filatelia da Escola Secundária Almeida Garrett

Caros leitores,

no passado dia 4 de Fevereiro de 2013, o Núcleo Juvenil de Filatelia da Escola Secundária Almeida Garrett, comemorou o dia da escola com mais um carimbo comemorativo. Aqui vos deixamos a imagem de uma carta que circulou de Vila Nova de Gaia para Estoi em correio azul no qual foi aposto o carimbo comemorativo referido em epígrafe.

Para o efeito foi ainda criado um selo personalizado

Ligações

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