quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Revista Clube do Colecionador

Caros leitores,

já foi colocada em circulação da revista dos CTT Clube do Colecionador. Muitas das vezes criticam-se os CTT por não dedicarem a devida atenção aos colecionadores dando importância somente à venda e detrimento da qualidade. Contudo, foi com agrado que verificamos que a revista referida em epígrafe conseguiu fazer uma mescla muito interessante entre os produtos a vender e os artigos que a integram.


Índice:
02 - Colecionar - Museu da Coruja;
04 - Arte em Relevo - José Malhoa;
06 - Literatura - Lisboa uma Cidade em Tempo de Guerra;
08 - Em Destaque - Navios Sagres e Crioula;
16 - Os Nossos Livros - Douro - Rio de Patrimónios;
18 - O Fado;
20 - Meu Álbum de Selos: Realidade Aumentada em Produtos Filatélicos;
22 - Aconteceu Filatelia - 1.º Salão de Humoristas;
24 - Sabores do Ar e do Fogo;
26 - Levadas - Madeira
28 - Fajãs - Açores;
29 - Correio do Colecionador;
30 - Montra do Colecionador.


sábado, 20 de outubro de 2012

Primeiro Centenário Salão de Humoristas

Caros leitores,
No passado dia 16 de Outubro foi colocada em circulação mais uma emissão de selos. Desta vez a data assinalada foi o 1.º centenário  do salão de humoristas.
Carta Circulada de Lisboa para Faro em Correio Azul

"A 9 de Maio de 1912 inaugurou-se o 1.º Salão dos Humoristas Portugueses, momento importante para a história da arte e da cultura portuguesa novecentistas. A exposição decorreu em Lisboa, ao Chiado, onde o Grémio Literário abriu as portas para acolher as obras de vinte e oito artistas. Inusitadamente, recebeu a visita de Manuel de Arriaga, Presidente da jovem República, fazendo eco na imprensa da época, que terá procurado adquirir uma peça de cada um dos expositores. O evento resultava dos esforços da Sociedade de Humoristas Portugueses, constituída no ano anterior, sob a emblemática presidência de Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, filho e sucessor do notável artista Rafael Bordalo Pinheiro, já desaparecido, homenageado com dezoito litografias da sua autoria, à entrada do Salão. Outros dois nomes, também já falecidos, foram igualmente recordados: Francisco Teixeira e, de maior relevo, Celso Hermínio. Mas, a presença do mestre Rafael Bordalo cumpria um outro sentido, servindo de «caução» a toda esta geração de bordalianos e, sobretudo, aos novos humoristas de traço modernista. Uns e outros apresentaram mais de três centenas de obras, entre gravuras, croquis, capas para publicações, frisos decorativos, estatuetas, placas em relevo e até caraças, acumuladas em três salas do Grémio e elencadas num modesto Catálogo editado. Entre os herdeiros do gosto bordaliano destacavam-se o filho Manuel Gustavo, Alonso (pseudónimo de Joaquim Guilherme Santos Silva) e Francisco Valença, que prolongariam o traço oitocentista. Mas seria o trabalho dos novos que marcou o acontecimento para a arte portuguesa. A proposta destes jovens artistas procurava contrapor ao estafado tema da política, um certeiro comentário social, realizado em risco sintético da figura e do contexto, mais actual. Mostrava se uma plêiade de novos artistas, como Américo Amarelhe, caricaturista do mundo teatral, da caserna como o oficial Menezes Ferreira, a piada urbana de Sanches de Castro, as figuras de kermesse do emigrado Emmerico Nunes (enviadas de Munique), o riso popular de Stuart Carvalhais (em Paris). Logo, foi distinguida pela crítica a elegância no desenho de Jorge Barradas, as figurinhas de boulevard, em barro, de Canto da Maia e, sobretudo, irmanando os exemplarmente modernos Cristiano Cruz e Almada Negreiros. Faltas maiores, também, foram notadas, como as de Leal da Câmara (expondo ao mesmo tempo na Capital), Luís Filipe e Correia Dias. Passados cem anos, para assinalar esta efeméride, seleccionaram-se doze artistas representativos das duas correntes artísticas em confronto e, pela primeira vez, tentou-se encontrar as peças então exibidas, para servir de ilustração ao selo dedicado a cada autor. Embora com sucesso na sua maioria, foi forçoso abrir excepção para Emmerico (o único a ultrapassar o limite cronológico de 1912) e para Manuel Gustavo, Celso e Barradas, por insucesso na busca. O humor agora conseguido, sobretudo, com pormenores das peças dos artistas, fez jus ao esforço patente no Salão. Apesar do enorme êxito, não mudou o gosto da sociedade, continuando a agradar o registo bordaliano. A modernidade, apenas por alguns entendida, chegaria mais tarde ao público, cultural e mentalmente mal preparado...(Braga, 2012)
Dados Técnicos
Emissão: 2012 / 10 / 16
Selos€0,32 – 235 000  / €0,47 – 145 000  / €0,68 – 185 000 /  €0,80 – 135 000
Folha Miniatura: Tiragem 45 000 - c/ 8 selos (2 x €0,32 / 2 x €0,47 / 2 x €0,68 / 2 x €0,80)

Design: Atelier B2
Papel: FSC 110 g/m2
Formato: Selos: 30,6 x 40 mm / Folha Especial: 110 x 185 mm
Picotagem: Cruz de Cristo 13x13
Impressão: Offset
Impressor: Joh. Enschedé
Folhas: Com 50 exemplares
Sobrescritos de 1.º dia / FDC: C6

Carimbos de 1.º Dia:

Direitos de autor:
Selos:
Almada Negreiros, Autocaricatura, col. particular, foto António Homem Cardoso; Emmerico Nunes, Venham de lá
esses “Paivantes”, col. particular; Stuart Carvalhais, À Despedida (pormenor), em “A Sátira”, col. Museu Rafael
Bordalo Pinheiro/CML; Rafael Bordalo Pinheiro, A Única Salvação (pormenor),em “O António Maria”, col. Museu Rafael Bordalo Pinheiro/CML.
 Folha Miniatura:
- Américo Amarelhe, Chaby Pinheiro - caricatura (pormenor), col. Museu Nacional do Teatro/IMC/DDF; Canto da Maia, Olhando uma Rival (pormenor), em “Canto da Maia, escultor”, Lisboa, IPPC/FCG, col. particular;
- Celso Hermínio, Ramalho Ortigão: caricatura (pormenor), col. Biblioteca Nacional de Portugal;
- Cristiano Cruz, Dois Amantes (pormenor), em “Christiano Cruz - Cenas de Guerra”, de António Rodrigues, col. particular;
- Francisco Valença, Dr. Brito Camacho - O ministro do Fomento ministrando uma fomentação, em Varões Assinalados, (pormenor), col. Biblioteca Nacional de Portugal;
- Jorge Barradas, s/título (pormenor), col. Centro de Arte Moderna/FCG; Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, 1º de Maio – Capital e Trabalho (pormenor) , em “A Paródia”, col. Museu Rafael Bordalo Pinheiro/CML; Menezes Ferreira, Sargentos da República (pormenor), col. particular.
Capa da Pagela: Desenho para o cartaz do “1º Salão dos Humoristas Portugueses”, de Hugo Sarmento, col. OMS.
Bibliografia:
Revista Clube do Colecionador Ano XXVII n.º 2 Julho/Dezembro de 2012
http://www.ctt.pt/fectt/wcmservlet/ctt/landingpage.html

terça-feira, 16 de outubro de 2012

PROFMAT 2012 – Encontro Nacional de Professores de Matemática

Caros leitores,

aqui vos deixamos a imagem do bilhete postal comemorativo do centenário de Maria Pilar Ribeiro no qual foi aposto o carimbo comemorativo dos CTT do evento referido em epígrafe e que circulou de Coimbra para Estoi.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Dia Mundial dos Correios

Caros leitores,

não poderíamos deixar passar o dia mundial dos correios sem assinalar que esta é uma das datas mais importantes para os coleccionadores de selos pois trata-se do aniversário da criação da União Postal Universal.

Na esperança que a União Postal Universal continue a dar a importância aos selos pelo seu valor postal e que continue a incentivar a "comunicação real" entre indivíduos, desejamos as melhores felicidades para esta instituição.

Selo emitido no Sri Lanka a 9 de Outubro de 2011 alusivo ao Dia Mundial dos Correios



domingo, 7 de outubro de 2012

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Selos "Palácios Nacionais"

Caros leitores,

deixamos aqui as imagens e dados técnicos da emissão de selos "Palácios Nacionais" que foram colocadas em circulação a 3 de Outubro de 2012.

Palácio Nacional da AjudaConstruído durante a primeira metade do século XIX, o Palácio Nacional da Ajuda foi residência oficial da Monarquia desde o reinado de D. Luís I (1861-1889) até 1910, ano da instauração da República. O casamento do rei com D. Maria Pia de Sabóia (1847-1911), em 1862, foi o início de uma nova vida para este Paço. Aberto ao público como Museu em 1968, conserva ainda os aposentos fiéis à época, após aturados trabalhos de restauro e reconstituições históricas. Reúne notáveis coleções de ourivesaria, tapeçaria, mobiliário, pintura, escultura, porcelana, vidro, gravura e fotografia de proveniência diversa, sobretudo dos séculos XVIII e XIX, constituindo um dos mais importantes museus de artes decorativas de Portugal. (CTT, 2012)

Palácio Nacional da PENAImplantado no topo da serra de Sintra e fruto do génio criativo de D. Fernando II, o Parque e o Palácio da Pena são o expoente máximo, em Portugal, do Romantismo do século XIX. Construído a partir de 1839 em torno das ruínas de um antigo Mosteiro Jerónimo, o Palácio incorpora, sob influência germânica, referências arquitetónicas manuelinas e mouriscas. Em redor do Palácio, o Rei plantou, com espécies vindas de todo o mundo, o Parque da Pena (85ha) que é o mais importante arboreto existente em Portugal. (CTT, 2012)

Palácio Nacional de MafraMandado construir por D. João V no século XVIII para cumprir um voto de sucessão, o Palácio de Mafra é o maior monumento barroco em Portugal, integrando uma Basílica, um Paço Real e um Convento. Para a Real Obra, o rei encomendou escultura e pintura a mestres portugueses e italianos e, na Flandres, dois carrilhões com 92 sinos — os maiores naquele tempo. A Basílica tem um raro conjunto de seis órgãos históricos. De destacar ainda a Biblioteca, verdadeiro repositório de obras-primas. (CTT, 2012)

Palácio Nacional de SintraCom fundação árabe, o «Paço de Sintra» foi, por oito séculos, residência da Família Real Portuguesa. Único sobrevivente dos paços reais da Idade Média, sofreu várias campanhas de obras de que resulta a sua complexa configuração atual. Os revestimentos de azulejos hispano-mouriscos dos séculos XV e XVI, são o traço decorativo mais marcante do gosto mudéjar que o caracteriza. No seu interior, exibem-se importantes coleções de artes decorativas. (CTT, 2012)


Palácio de MonserrateO Palácio de Monserrate constitui um testemunho ímpar
dos ecletismos de Oitocentos. No fim do século XVIII Gerard DeVisme construiu uma casa em estilo neogótico que, em 1794, subarrendou a William Beckford. Já em ruínas, foi visitado em 1809, e descrito num famoso poema, por Lord Byron. Em meados do século XIX, Francis Cook adquiriu a casa em ruínas e, mantendo a sua estrutura, transformou-a com um estilo eclético, que combina influências bizantinas, indiana e mouriscas. Os jardins incluem espécies botânicas de todo o Mundo, organizadas por áreas geográficas ao longo de caminhos sinuosos, por entre ruínas, recantos, lagos e cascatas. 
(CTT, 2012)


Palácio Nacional de QueluzO Palácio Nacional de Queluz é o mais notável exemplo da arquitetura portuguesa setecentista. Mandado construir em 1747 por D. Pedro, tio e, mais tarde, marido da Rainha D. Maria I, foi residência da família real desde 1777. Aos espaços de aparato, como as Salas do Trono e dos Embaixadores, sucedem-se aposentos intimistas, que se prolongam para os Jardins povoados de esculturas, lagos animados por jogos de água e onde pontua a Cascata e o Canal de Azulejos. (CTT, 2012)



Série completa com a tiragem de cada selo
Dados Técnicos
Carimbos de 1.º dia (anunciado no noticiário CTT n.º 47/2012)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

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